COLUNA OPINIÃO
Por Jackson Douglas
A política de Baraúna começa a esquentar, e o nome do vereador Raimundo do Poço Novo já entrou no centro da fogueira. A pergunta que muita gente está fazendo nos bastidores é direta e indigesta: Raimundo vai trair uma velha aliança… ou vai finalmente se alinhar com quem lhe dá sustentação no poder local?
Historicamente, Raimundo é aliado de Dr. Bernardo Amorim, deputado estadual com quem mantém uma relação sólida há anos. Mas o cenário mudou — e a conta da eleição passada ainda está batendo na porta.
Em 2022, a família Oliveira, que hoje comanda a Prefeitura de Baraúna através da prefeita Divanize, esperava o apoio de Raimundo à candidatura de Ivanilson Oliveira, irmão da gestora, para deputado estadual. Mas Raimundo decepcionou. Não só não apoiou Ivanilson, como também não se engajou com o candidato a deputado federal indicado pelos Oliveira, seus próprios aliados na política local.
Esse comportamento gerou desconforto e desconfiança dentro do grupo da prefeita. E agora, com Ivanilson buscando sua primeira reeleição e sendo o único representante de Baraúna na Assembleia Legislativa, a cobrança vem com força total.
E Raimundo? Vai manter a fidelidade ao seu velho parceiro Bernardo Amorim ou vai “corrigir a rota” e se render ao projeto político da família Oliveira, da qual ele faz parte da base aliada na Câmara de Vereadores?
Essa escolha vai além de uma simples estratégia eleitoral. Trata-se de uma definição de lado. Porque, na política, neutralidade demais vira deslealdade. E ficar em cima do muro já não é mais uma opção.
Vai trair ou ser fiel? Essa é a pergunta que paira no ar.
