NATÁLIA BONAVIDES DEFENDE QUE LULA VETE AUMENTO NO NÚMERO DE DEPUTADOS

Política

A deputada federal Natália Bonavides (PT) defendeu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vete o projeto de lei aprovado no Congresso que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais a partir da legislatura de 2027.

O presidente tem até 16 de julho para decidir se sanciona, veta ou silencia sobre a proposta, que foi aprovada definitivamente em 25 de junho pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

Independentemente da decisão, a palavra final será do Congresso – que pode até derrubar um eventual veto de Lula ou promulgar o texto, caso o presidente silencie.

“Acreditamos que o ideal seria buscar a proporcionalidade entre os estados sem aumentar o número de parlamentares. Principalmente, porque não é o momento de mais gastos com o legislativo. Esse aumento implica em maior pressão por emendas, aumentando a crescente influência do Congresso sobre o Orçamento e políticas públicas, que pode levar a um semipresidencialismo”, afirmou Natália, ao AGORA RN.

Ela criticou a contradição do Legislativo ao pressionar o Governo Federal para cortar gastos enquanto aprova medidas que ampliam os custos do próprio parlamento. “Isso prova que o que esse pessoal quer é Estado mínimo com eles e com os amigos deles dentro”, frisou.

Dos 11 parlamentares do Rio Grande do Norte, apenas cinco votaram contra o aumento no número de deputados. Na Câmara, além de Natália, foram contrários ao texto os deputados federais Carla Dickson (União), Fernando Mineiro (PT) e Sargento Gonçalves (PL). Já no Senado, o único voto contrário foi da senadora Zenaide Maia (PSD).

Nos últimos dias, tem crescido o apelo para que Lula vete o texto. Até bolsonaristas, como o senador Cleitinho (Republicanos-MG), fez a solicitação ao presidente. Em vídeo publicado no domingo 29 e que viralizou, o parlamentar mineiro afirmou que não é aliado de Lula, mas disse defender “o povo”. Para ele, a criação de novas cadeiras na Câmara representa um aumento de gastos desnecessário em um cenário de pressão por cortes de despesas.

VIA AGORA RN

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