A comunidade de Velame 2, em Baraúna, vive uma crise alarmante no abastecimento de água potável. Famílias inteiras, incluindo idosos e crianças, estão sem condições mínimas para realizar tarefas básicas do dia a dia. A situação se arrasta há anos e até hoje não há providências efetivas da gestão municipal.
Atualmente, a comunidade depende de três pipas d’água liberadas diariamente pela Fábrica de Cimento Mizu. No entanto, a ajuda é insuficiente. Além disso, o veículo disponibilizado para a distribuição se encontra em péssimo estado de conservação, sofrendo constantes quebras, pneus furados e até ausência de motorista. Os atrasos na entrega acabam agravando ainda mais o sofrimento dos moradores.
Para piorar, quando a empresa enfrenta problemas no poço que abastece os caminhões, a comunidade fica totalmente sem água. “Os vizinhos vão se ajudando do jeito que dá, mas tem horas que a situação vira um caos, é muito difícil”, relatou um morador.
Apesar da gravidade do problema, a prefeita Divanize não tomou nenhuma medida concreta e os vereadores do município também não têm cobrado soluções. A principal esperança da comunidade é a perfuração de um poço profundo, promessa antiga presente em campanhas eleitorais. Segundo moradores, tanto a prefeita quanto seu irmão, o deputado estadual Ivanilson Oliveira, prometeram o poço em suas campanhas, mas até agora nada saiu do papel.
Velame 2 já contou com uma caixa d’água que abastecia toda a comunidade. Porém, o poço que a mantinha secou há bastante tempo e, desde então, a vida dos moradores se transformou em uma luta diária contra as cisternas vazias.
Enquanto a solução definitiva não chega, os moradores continuam dependendo de doações e improvisos para garantir o mínimo de dignidade. A situação exige ação imediata do poder público para que a comunidade não continue à mercê da escassez.