A prefeita de Baraúna, Divanize Oliveira, está no centro de uma polêmica envolvendo o uso de recursos públicos. Segundo dados obtidos no Portal da Transparência, a gestora municipal já consumiu quase R$ 50 mil em diárias operacionais só em 2025. Se mantiver esse ritmo, o total pode ultrapassar R$ 100 mil até o fim do ano.
O que chama atenção é a frequência e o conteúdo das viagens. Muitas delas são custeadas com dinheiro público, mas não apresentam relação direta com os interesses do município. Um exemplo claro ocorreu ontem (29), quando a prefeita esteve em Natal para participar da cerimônia de lançamento do Projeto BarcoEscola — uma iniciativa estadual que não contempla cidades do interior sem rios navegáveis, como é o caso de Baraúna.

Além disso, em quase todas as viagens, a prefeita é acompanhada por seu marido e atual secretário de infraestrutura, Ediberto Rodrigues, que também recebe diárias. Na viagem a Natal, Divanize recebeu R$ 1.200,00 — quase um salário mínimo — enquanto Ediberto embolsou R$ 650,00. Tudo pago com recursos da Prefeitura.
A população começa a questionar a real finalidade dessas viagens, já que em muitos casos os compromissos tem pouco retorno prático para a cidade.
A farra das diárias em Baraúna escancara mais uma vez o abismo entre a gestão pública e a realidade da população, que sofre com carências básicas enquanto o dinheiro do povo financia viagens duvidosas.